Fonte: r7.com
A escola é o ambiente onde jovens criam os primeiros laços de afeto. Isso inclui, muitas vezes, o namoro, que pode começar na sala de aula. Para a terapeuta especialista em adolescentes, Giovana Del Prette, quando bem administrado, este tipo de envolvimento pode ser até mesmo positivo nos estudos.
Ela afirma, no entanto, que os pais devem estipular horários para o jovem estudar e também para namorar fora da escola.
— A disciplina vem de acordo com o crescimento do estudante. Porém, se houver algum tipo de problema como notas baixas, falta de atenção ou descaso com os estudos, os pais devem fazer um acompanhamento.
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O casal Fernanda Bradaschia e André Barbin, alunos do Colégio Dante Alighieri, em São Paulo, afirma que o relacionamento não atrapalha o desempenho na escola. Para André, na verdade, o namoro até ajuda nos estudos.
— A Fernanda é bastante estudiosa, então ela acaba me ajudando bastante. Nós sentamos perto e dividimos anotações. Às vezes, nos ligamos para tirar algum tipo de dúvida.
A estudante da rede pública estadual de São Paulo, Olivia Klein, de 17 anos, namora há um ano com um colega de sala e diz não ter problemas para equilibrar namoro e escola.
— No começo, a gente dava mais importância para outras coisas do que para os estudos efetivamente. Hoje, porém, conseguimos conciliar os deveres com o nosso namoro.
Proibir não é o melhor caminho, afirma a terapeuta. Uma posição aconselhada tanto para a escola quanto para os pais é acompanhar de perto o relacionamento entre alunos do mesmo colégio.
— Afinal, tudo que é proibido, na cabeça dos jovens, é mais gostoso. E é natural que esses tipos de vínculos aconteçam, faz parte do crescimento. Assim como eles fazem amigos quando crianças, os alunos criam relacionamentos amorosos quando são adolescentes.
Regras na escola
Para evitar constrangimento entre os estudantes, a terapeuta recomenda que escolas onde há alunos menores, de ensino fundamental, por exemplo, alguns cuidados como separar os intervalos das turmas sejam tomados.
— Mas também é necessário que os alunos saibam que é necessário encontrar um limite e evitar beijos e abraços perto das crianças.
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